A história começa com uma mensagem enviada por Pamela para o pastor Len. Esta mensagem poderá mudar o mundo e até mesmo as crenças das pessoas. O que será que está acontecendo?
“Eles estão aqui.
O menino. O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas, ah, meu Deus, elas são tantas… Estão vindo me pegar agora. Vamos todos embora logo. Todos nós. Pastor Len, avise a eles que o menino, não é para ele…”
O livro em si contra a história de quatro aviões que caíram em quatro pontos diferentes do mundo, quatro pessoas sobreviveram. Três crianças e Pamela, mas ela só teve tempo para gravar a mensagem antes de morrer.
Ninguém conseguia acreditar que alguém poderia ter sobrevivido à queda daqueles aviões. Era impossível qualquer coisa ter conseguido chegar intacta ao chão após os aviões caírem. Mas por que eles caíram e como essas crianças sobreviveram?
A história é baseada num primeiro momento em entender por que os aviões caíram. De certa forma, isso teria que ser feito com a ajuda das crianças, mas não seria tão fácil assim. Todos que chegavam perto deles (dos três) ou não voltavam ou passavam por algumas experiências muito estranhas.
Posso dizer que há mortes por causas dessas crianças, há brigas e discussões de religiosidade e divindade. Os três possuem algo muito assustador ao seu redor, deixam as pessoas que os cercam e principalmente suas famílias fora do estado normal de humanidade, porque há de se duvidar: estas crianças são realmente humanas? O que elas são?
Senti agonia e pavor ao ler o livro. O medo e ao mesmo tempo a vontade de terminá-lo me tomava por completo e eu ficava totalmente perdida no meu próximo passo. Queria entender o que aquelas crianças eram e por que elas faziam o que faziam. Perturbavam, alucinavam, matavam as pessoas.
Um bom mistério criado numa história totalmente fora do normal. A autora só pecou no fim, para terminar a trama. A resposta deixou a desejar, mas toda a elaboração, a narração, a criatividade e a construção do enredo compensaram um fim tão trágico quanto o porquê de tudo ter acontecido.
“Os três”, escrito por Sarah Lotz e publicado pela Editora Arqueiro, me matou. Me aprisionou e me deixou frustrada e curiosa. Senti medo pelas pessoas dentro do livro, porque já não eram mais personagens. Senti medo de aviões, mas comecei a desconfiar de tudo e todos. Será que estamos sozinhos?
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