Duas coisas justificam textos clichês: o amor que dá certo e o amor que dá errado.
O primeiro é uma incerteza para a maioria de nós, o que torna o segundo mais humano e real.
Eu, que sempre tive a insegurança saltando pelos poros e uma carência gigantesca nas costas, nunca botei fé nesse lance de amor que dá certo.
Depois de certo ponto – e de tantas experiências que passaram do ponto – a gente passa a confundir “dar certo” com “dar para a pessoa certa”.
Frio? Não. Real.
É muito mais fácil acreditar no que a gente vê e eu demorei muito para ver luzes piscando e sinos tocando.
Sentir frio na barriga no primeiro encontro é fácil, quero ver manter as borboletas vivas e em pleno voo no 568º jantar.
O fato é que a espera valeu a pena. Sempre vale.
Às vezes tenho a sensação de ter esperado duas vidas e meia, mas valeu cada fora, cada pé na bunda, cada cara que não era o cara e que eu insistia em ver com óculos de papel celofane.
A pessoa certa nunca vai preencher os requisitos que a gente sempre viu como essenciais. A pessoa certa nem sempre dirá a frase perfeita, enquanto joga o cabelo pro lado e abre aquele sorriso.
A pessoa certa é real, tão real quanto você e seu baú de passados mal resolvidos, experiências, frustrações e boas histórias para contar.
Esqueça o felizes para sempre. O amor que dá certo é de verdade e pode durar um mês ou uma vida inteira.
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