Os 10 clássicos Disney mais subestimados de todos os tempos


Que tal comemorar o feriadão do Dia das Crianças (re)vendo filmes da Disney que provavelmente não marcaram sua infância – mas deveriam? Esqueça O Rei Leão, A Bela e a Fera, Mulan… Todos esses são também maravilhosos, mas receberam tanto destaque e divulgação ao longo dos anos que ofuscaram outros filmes lindos que por questões orçamentárias, culturais e até políticas ganharam menos prestígio dos fãs.

Os 10 clássicos Disney mais subestimados de todos os tempos

10) Robin Hood – 1973

É o filme conhecido por reaproveitar cenas de animação de outros clássicos e colocar uma “maquiagem” por cima. Se faltou grana, a história do príncipe dos ladrões recontada no mundo animal não peca nas músicas, no roteiro, nem no encanto. Destaque total para o vilão Príncipe João, um leão sem juba.

9) Os Aristogatas – 1970

Quem mora bem nos bons bairros de Paris? Quem é que tem os melhores pedigrees? Naturalmente, os aristogatas, uma família formada por mãe e três filhotes – estes de procedência duvidosa, tendo em vista que cada um é de uma cor. Eles são muito mimados pela dona, uma madame idosa, que os coloca como herdeiros de uma fortuna no testamento. Ambicioso, o mordomo da casa tenta dar um sumiço nos gatinhos, que começam uma jornada de volta para casa. Fico revoltada de ver tanta criança usando acessórios da Marie, que se tornou popular do nada recentemente, sem nem saber de que filme ela veio!

8) Bernardo e Bianca – 1977

Quem teve a ideia de dizer que ratos de todo mundo se reunem sob a assembleia das Nações Unidas para planejar o resgate de crianças humanas desaparecidas devia estar muito doidão. Mas o resultado é genial e adorável! Bernardo e Bianca são os delegados escolhidos para procurar Penny, uma menina órfã que sumiu misteriosiamente do orfanato.

7) Bolt – 2008

No meio de lançamentos como WALL-E e Kung Fu Panda, o supercão ficou ofuscado. O que não tira o mérito de Bolt, a história de um cão que cresceu como “ator” de uma série de Hollywood e acredita fielmente que tem superpoderes. Tudo muda quando ele é enviado para Nova york por engano e tem que voltar para sua dona na Califórnia, em uma road trip acompanhado por uma gata de rua e um hamster obeso. John Travolta dubla o cão e Miley Cyrus faz a voz da menina dona de Bolt.

6) A Nova Onda do Imperador – 2001

Kuzco, yzma, Kronk… Se você não conhece esses nomes, você está perdendo os personagens mais engraçados da Disney! É a história de um imperador inca jovem, fútil e raso que é transformado numa lhama pela sua ex-conselheira. Ele (já como lhama) é levado pelo camponês Pacha, por engano, para uma vila pobre e tem que voltar a capital para ser humano novamente. É um conto sobre valores e amizade, mas tratado de forma leve e engraçada! Na versão brasileira, o imperador é dublado por Selton Mello, hilário.

5) Oliver e sua Turma – 1988

A não ser que você seja bem Disney freak, você nunca nem viu a cara desse gatinho e desses cães. Pouco divulgada e falhada nas bilheterias, é a versão da Disney para o clássico Oliver Twist. Mas o filme é, digamos, retrô! Modinhas dos anos 80 estão de volta, então por que não assistir ao Oliver e Sua Turma e sentir essa vibe? A trama se desenrola em Nova york quando um gato órfão se perde e é acolhido por uma matilha de cães de rua, cujo dono é um mendigo. As músicas são dançantes e na versão brasileira contam com as vozes de Adriana Calcanhoto, Leo Jaime e Paulo Ricardo.

4) As Peripécias do Ratinho Detetive – 1986

Mais uma vítima da falta de recur$os, o Ratinho Detetive é um filme com roteiro ótimo, mas com qualide técnica que deixa a desejar. É um Sherlock Holmes na Londres do final do século 19. Só que com ratos! Uma ratinha, Olívia, entra em contato com Basil, o detetive, porque seu pai desapareceu. Aí começa a aventura pelos esgotos e pela alta sociedade de ratos ingleses. É muito divertido e surpreendente!

3) O Cão e a Raposa – 1981

Preparem os lenços para essa fábula sobre a amizade improvável entre um cão caçador e uma raposa. O filme é lindo, fofo e ao mesmo tempo muito triste. Mostra que a noção de diferença e preconceito, que crianças (no caso, filhotes) não enxergam, são construídos ao longo da vida pela sociedade (no caso, os donos e colegas animais dos personagens principais). Na cena em que Dodó, a raposa, é deixada na floresta – sem mais spoilers – você VAI chorar.

2) Irmão Urso – 2004

Quando Frozen foi lançado e veio aquele frisson de que “finalmente um filme que fala do amor entre irmãos”, eu tinha vontade de gritar “E IRMÃO URSO, HEIN?”. Não que Frozen não seja legal, mas sabemos que Kenai e Koda > Elsa e Anna. A partir de 2000, parece que a sociedade se esqueceu que animações 2D podem ser muito boas. Talvez isso explique a injusta pouca repercussão desse clássico. As músicas do Phil Collins são viciantes… Momentos hilários de implicância entre os ursos – quem tem irmão entende especialmente bem – fazem parecer que esse filme é bobo. Acontece que ele emociona tanto quanto O Rei Leão. Kenai é um rapaz nativo da América do Norte que, após matar um urso por vingança, se transforma também em urso. Ele encontra um ursinho perdido e seguem viagem até uma montanha para que Kenai volte a ser humano.

1) A Espada era a Lei – 1963

A versão Disney para o clássico A Espada na Pedra é um ode à educação, ao respeito e à sabedoria. Não tem nada de clichê de par romântico, princesa, fadinhas… Apesar de haver o Rei Arthur, um mago e uma coruja falante. Merlin é, sem dúvidas, um dos melhores personagens da Disney: reúne ternura e firmeza com bom humor. Arthur é engraçado e curioso. A vilã Madame Kim é tudo que uma bruxa má deve ser: sádica, louca e simpática. Ao longo do processo de aprendizado do futuro rei, ele se aventuram como esquilos, peixes e até germes. O filme é lindo, fofo, passa mensagens maravilhosas que só remetem a temas universais, como amor à natureza e ao conhecimento. Considerando a maestria dessa delicada obra de Wolfgang Reitherman, como tem crianças que ainda não viram A Espada Era a Lei? E aqueles que nunca ouviram falar nesse filme?

Corações eternos para esse diálogo:

Merlin: É, sabe, jovem, o amor é uma força poderosa.
Arthur: Maior que a da gravidade?
Merlin: Bem, é, sim. Eu diria que o amor é a maior força que existe no mundo.

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