Arrepio: é tudo que consigo sentir quando fecho os olhos e lembro de você


[Você pode ler este texto ao som de Lírios e Delírios]

Arrepio: é tudo que consigo sentir quando fecho os olhos e lembro de você.

Não apenas por saber o quão firme e ao mesmo tempo delicado é seu toque quando encontra minha pele, ou como seu beijo sempre se encaixou na intensidade do meu, mas por todo o conjunto da obra “nós dois”.

É pelo conceito de romantismo distorcido, nada clichê, que normalmente envolve risada, álcool ou sexo. É pelo bom humor e pela facilidade no tratamento que sempre tivemos. É pelo jeito que você me olha e só ali, já quase me devora. É por como você me faz sentir e como eu posso ser eu mesma quando estou com você.

É por cada pensamento dito em voz alta, por cada vontade maluca de fazer ser intenso, normalmente realizada. É pela reciprocidade: meu riso largo já não sabe esconder como você fez borboletas morarem constantemente no meu estômago.

É pela saudade que você me causa e pela vontade de ser melhor que mora em ambos. É pela intensidade do sentimento e do sexo. É por como conseguimos sempre foder e fazer amor.

Talvez eu nunca tenha te dito, mas sou apaixonada pelo seu cheiro. Por como sua pele se desliza e transpira na minha, criando sempre mais lembranças pra arrepiar quando fechar os olhos no dia seguinte. Gosto quando você puxa meu cabelo e me olha nos olhos, parando uma fração de segundo só pra dizer que me ama com seus olhos de menino apaixonado e dissimulado.

Quanto à mim? Eu tô aqui de peito aberto e tara no olhar, só pra te confessar que sou sua, nua, tarada e eu mesma, sempre que quiser. Porque o medo eu já deixei pra trás faz tempo, e entendi que não é todo mundo que tem a sorte de encontrar esse tal Lebenslanger Schicksalsschatz.

Só vem. Com essa ansiedade de menino me abraça, beija minha boca, tira minha roupa e nos faça feliz. Deixa pra lá a hora, a promessa, a definição ou o que os outros vão pensar. Vem me causar mais arrepio, só pra variar.

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