Sempre ouvi que fazer uma escolha baseada no que seria melhor para mim era puro egoísmo. Concordei por muito tempo, afinal de contas, o mundo não se resume ao meu umbigo. Tentei levar esse aprendizado para várias áreas da minha vida: trabalho, amor, família, amizades e afins. Mas continuei quebrando a cara, mesmo focando no outro.
Foi então que eu percebi algumas coisas.
Tem coisas na vida que são só sobre nós e dependem apenas de nós. São decisões e atitudes que impactam nosso presente e futuro, que não envolvem mais ninguém a não ser nós mesmos. E esse papo de que é egoísmo escolher o melhor para nós é bastante complicado quando chega nessas horas.
Quantas vezes você não deixou de fazer algo porque não quis magoar alguém? Ou quantas vezes você desistiu ou fez uma escolha baseada nos planos que seus pais, seus amigos, seu namorado ou namorada tinham pra você em vez de chegar a uma escolha feita apenas por você? Eu aposto que isso já aconteceu algumas muitas vezes.
Há um tempo, vi que fazer escolhas baseadas em nós mesmos é como tirar um peso das costas. Por um lado, podemos dar o mérito ou a culpa das consequências apenas para nós mesmos. É como se assumíssemos as rédeas da nossa vida e tudo o que depende exclusivamente de nós é nossa responsabilidade. Ninguém vai ter interferido no que tiver que acontecer. Por outro lado, você cresce mais como ser humano e entende que não se trata de escolher pisar em alguém ou machucar outra pessoa. Se trata de decidir as coisas que estão nas suas mãos e que impactam na sua vida, sem fazer com que essa tarefa caia nas mãos dos outros ou que você tenha que ser responsável por alguém além de você.
Foi assim na hora de escolher a faculdade que eu queria, foi assim na hora de terminar um namoro que não tinha futuro, foi assim na hora de dizer pros meus pais que eu mudaria de cidade – e eu nem sabia fazer arroz, gente. Foi quando eu pensei em mim que me superando desafios que nunca imaginei que conseguiria superar sozinho. Foi assim que eu consegui superar o meu futuro.
Por outro lado, tem gente que não tem as mesmas condições de escolha que eu tive, e não vou ser tonto a ponto de ignorar essa galera. Tem gente que não pôde estudar, gente que teve que trabalhar a vida toda para bancar uma família, gente que não teve como pegar as rédeas da sua vida porque elas já estavam embaraçadas com o destino. É por isso que eu admiro iniciativas que tentam ajudar essa galera a transformar suas vidas através de oportunidades que devolve a elas o direito de pensar um pouquinho mais em si mesmas.
Uma dessas iniciativas – que eu quero apresentar aqui pra vocês – é a Escola Nota 10, um projeto que contribui para a construção de mais de 170 escolas de alfabetização, inclusão digital, qualificação e capacitação profissional em canteiros de obras da construtora MRV, e mais de três mil pessoas em todo o país tiveram a oportunidade de transformar suas vidas por meio do aprendizado. Os cursos são realizados em salas nas próprias obras e são direcionados a todos os trabalhadores, independente de idade, sexo ou nível de escolaridade. O projeto faz parte da política de sustentabilidade da MRV que visa contribuir para a mudança de vida e o futuro das pessoas que trabalham com eles.
E é assim, aos poucos, que cada um de nós começa a ter chances melhores de fazer decisões próprias, mesmo que a vida seja muito mais difícil do que ela parece ser.
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Este conteúdo foi patrocinado pela MRV e pelo projeto Escola Nota 10, que acreditam no desenvolvimento e na mudança de vida através da educação. Se você se interessou pela iniciativa e quer saber mais sobre o trabalho que tem sido feito, acesse Projeto Nota 10.