A incrível geração que desaprendeu a conversar


Oi.
Oi.
Tudo bem?
Tudo. E você?
Bem.
E aí?
(…)

Você já viu esse diálogo antes. Aliás, você já deve ter sido protagonista dele. Essa coisa sintética (e sintomática) de uma geração que nasceu (ou cresceu) com meios de comunicação que ultrapassam barreiras, mas que parece cada vez mais acuada num mar de possibilidades.

Como é que se conversa hoje em dia? Como é que se cria um diálogo interativo com outra pessoa pelo smartphone, pelo Facebook, por outras redes? Como falar sem sentir suas mãos suando no trânsito, no restaurante, numa reunião presencial? Como não querer fugir pra dentro da tela do seu computador porque você não sabe exatamente o que falar?

Esse medo que a gente tem de se comunicar de formas mais vivas cria uma ideia falsa de que estar com a cara dentro do celular é a maneira mais segura de falar com o outro. Talvez seja, não minto. Mas até dentro dessa maneira as coisas não vão bem.

Quando o assunto é conversar, presumimos que você vá se abrir com alguém. Comunicar alguma coisa, compartilhar suas experiências passadas, estar aberto a conhecer o mundo do outro. Quando isso acontece de verdade é mágico. Você já sentiu isso, essa coisa de se encantar pelas histórias que o outro conta, essa coisa de contar suas histórias sem medo nenhum do que vai ouvir. Cria-se um elo sincero que te faz mais leve, talvez com o coração menos pesado. Você sente que se conectou de verdade com alguém. E por que eu sinto como se a nossa geração tivesse perdido isso?

É pressa pra todo lado, é atraso que nunca acerta as horas do ponteiro, é um tal de querer mostrar pro outro como a gente é forte e tem uma vida ótima o tempo todo. É justamente essa coisa de esconder as fragilidades e os medos e embarreirar o verdadeiro diálogo que não nos leva a lugar nenhum. Isso que nos faz continuar falando, falando e falando sem atingir ninguém, porque isso não é conversa. Isso tá mais pra um discurso unilateral ou um monólogo que pra algo que faça com que o outro entenda quem você é e o que você realmente quer dizer.

Precisamos mudar isso. Não só no campo afetivo, mas na nossa vida no geral. Precisamos entender melhor quem é o outro, como ele vive, quais são as histórias bonitas e as não tão bonitas assim que ele quer contar. É a única forma de criarmos laços que importam, de fazer com que nos conheçam, de ter diálogos vivos, importantes e realmente memoráveis com alguém.

Quem tem feito isso de uma maneira genuína, por exemplo, é a Abril. Inclusive, a ideia pra esse texto surgiu de um vídeo institucional bem bacana deles em que falam sobre estabelecer conversas e conexões com quem importa, entender o outro e contar boas histórias.

O vídeo fala sobre o poder da comunicação, mais precisamente sobre o relacionamento entre marcas e consumidor. Apesar disso, fato é que as relações humanas também precisam ter esse mesmo cuidado. É só observar a forma como a gente tem feito na vida pra perceber que temos que fazer exatamente como eles dizem: precisamos conversar direito.

Se você quiser saber mais sobre as formas de conversa que a Abril pode estabelecer entre você e as histórias que você ainda não conhece, acesse: http://publiabril.abril.com.br/historiasencontrampessoas e saiba mais.

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