6 motivos para você ficar viciado em Sense8


[Atenção: este post pode conter spoilers]

Sense 8 é a mais nova aposta do Netflix e é uma ótima série! Ela é uma série sobre oito pessoas que estão ligadas mentalmente e são capazes de sentir o que o outro sente e passar a suas habilidades para qualquer um deles que necessite. Num primeiro momento, eles não percebem isso e chegam a crer que estão alucinando ou coisas do tipo, mas logo depois percebem que são pessoas reais e as conversas e troca de experiências também. Confira os motivos para assistir a série!

Os Wachowski acertaram na dose

É certo que após Matrix, os irmãos Wachowski estavam com pouco crédito. Mas com essa nova produção do Netflix, fica difícil não ter pelo menos uma ponta de curiosidade e inúmeras surpresas ao longo da série. Por mais que a história gire basicamente em torno de oito pessoas, conseguiram mostrar os aspectos culturais e singulares de cada personagem. Podemos até afirmar que edesde V for Vendetta, de 2005, essa é a melhor forma da dupla.

Os personagens são de realidades totalmente diferentes

As locações são bem feitas e rendem paisagens ótimas! Temos um DJ islandesa, uma indiana prestes a se casar, uma coreana fera das artes marciais, um africano que ganha a vida dirigindo uma van temática – a Van Damn, um policial de Chicago, uma transexual hacker, um alemão envolvido com o crime e um galã de filmes mexicanos que é homossexual não assumido. A gente vê templos indianos, chuva fora de cafés na Alemanha, a pobreza e as cores de Narobi, as montanhas da Islândia e por aí vai.

A narrativa é bem linear

É impressionante como não há grandes reviravoltas no roteiro. A gente espera uma solução, conhecer melhor os protagonistas e pimba: é isso que acontece. O enredo é bem enxuto e vai se desenrolando de uma maneira que só dá mais vontade de acompanhar o seriado.

Apesar dos clichês óbvios, o seriado não se prende apenas a eles

Mesmo com clichês como a coreana (Sun) sendo super competente nas artes marciais ou até mesmo o ator canastrão mexicano (Lito), o seriado consegue abordar as culturas, paisagens e cultura de cada personagem muito bem e sem exageros.

Fica difícil shippar um só casal

Se tem uma coisa difícil em relação ao seriado, é escolher o casal mais adorável da série. Tem direito a um casal de uma mina trans com uma mulher negra (e essa mulher é ninguém mais, ninguém menos que a Martha Jones de Doctor Who), um casal gay não assumido (e o Poncho de RBD é um dos rapazes), tem pessoas de etnias diferentes se desejando loucamente.

A cena mais sexy dos últimos tempos dos seriados, na minha humilde opinião. Conseguiram colocar a música numa cena com direto a lap dance, voyeurismo e uma dose de ousadia com mais de duas pessoas entre quatro paredes.

Você nunca mais vai ouvir Baba O’Riley da mesma forma

Tem uma performance com ukelele do pai da Riley (a DJ), super linda. Suei pelos olhos quando ouvi!

Nem vai ouvir da mesma forma Demons do Fatboy Slim.

E a boa notícia é que se você se viciou na série, ela tem pelo menos cinco temporadas planejadas!

Nota: 9/10

Umbelino

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