[Você pode ler este texto ao som de Fire Meet Gasoline]
Você se lembra quanto eu tentava me afastar de você mas sempre dava pra trás porque eu não conseguia resistir? Quando eu te pedia você se afastava, você sempre aguentou. Dizia que não queria, mas porque eu pedi você respeitou.
Bem, imagina como foi para mim nunca mais procurar você. O que eu tive que matar aqui dentro para impedir que a cada segundo que eu pensasse em você não me fizesse querer ir atrás.
Mas eu não fui. Não sei se você percebe agora, mas talvez no início tenha se assustado. Agora tanto faz, você está seguindo o caminho que escolheu, e se é esperto, não presta mais atenção nos meus passos. Se é esperto, você está fazendo tudo aquilo que tem para fazer. Para ser feliz de novo.
Sabe, eu tenho trabalhado muito. Às vezes quando a dor me visita eu nem percebo porque estou trabalhando demais para notar. Nunca mandei uma indireta para você no Twitter. Nunca mais escrevi para você. Se por ventura um dia você se esbarrar em algum texto meu, não se iluda, não é para você.
Provavelmente já vai ser outra pessoa. Eu te disse que não ia esperar, né? Lembra quando você perguntou se um dia podia me procurar? A resposta é não. Não me procura. Se você sentir algum dia que deveria ficar comigo, me procure em outras pessoas. Me procure nas músicas, me procure na corrida que eu sei que ajuda a equilibrar a sua vida. Porque no fim o que eu era para você era um alivio, um banho quente numa tarde chuvosa, um botão reserva pra costurar na sua blusa velha da 8ª série que você insiste em manter no guarda-roupa.
Eu nunca fui a mulher da sua vida, e sim a pedra no meio do caminho. No meio do caminho tinha eu, e ali fiquei, porque você foi embora, e agora eu também.
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