[Você pode ler esse texto ao som de Eyes Off You]
Eu sei. Acho que todos nós passamos por isso.
Em algum momento da sua vida você conheceu alguém. Talvez você tenha tentado não amar, talvez não, mas… Aconteceu. E tudo bem. Com certeza você passou por bons momentos, bons sonhos, bons planos e… Um fim não tão bom assim.
Mesmo assim, o amor não é como qualquer outra coisa que a gente usa e joga fora. É um sentimento intenso que vem, se instala na gente e deixa sintomas irremediáveis por bom tempo.
Quanto tempo dura? É meio impossível de dizer. Você pode desapaixonar em uma semana. Sim, isso é possível. Você pode demorar um pouco mais, um mês, um ano. Ou uma vida inteira, e não ser capaz de desapaixonar.
Mas não precisa desesperar. Muita gente vê o amor pós-termino como sinônimo de sofrimento, angústia e saudosismo eterno, mas não é necessariamente isso. Talvez sim, você sinta falta da pessoa (ou só dos bons momentos) por um longo tempo, mas chega um momento que isso deixa de doer. Nos melhores casos você acostuma com aquilo, vê com bons olhos, uma saudade “do bem” e deixa a vida seguir.
Todos nós sabemos que você algum dia vai passar por aquele cinema que vocês estiveram, ou no café onde entraram juntos pela primeira vez e vai querer que ainda estivessem juntos. Ou então, vai odiar o dia que estiveram juntos, mas tudo bem. A questão é que o sentimento pode ficar no seu coração por tempo indeterminado, mas é possível coexistir com ele.
E não só isso: é possível amar outras pessoas também. Talvez não da mesma forma. Talvez não com a mesma intensidade… Mas sabe de uma coisa? As pessoas são tão diferentes, então… Porque os sentimentos precisam ser os mesmos? Você pode nunca amar duas pessoas da mesma forma, mas isso não significa que você precise deixar de amar uma delas completamente para que outra pessoa caiba na sua vida.
E ainda mais importante, você pode conviver com esse sentimento sem que ele transborde e te cause mal. Se você não consegue jogá-lo fora como talvez fez com as fotos, lembranças e o urso de pelúcia que vocês adotaram com um nome cafona, tudo bem.
Com o passar do tempo eu descobri que se não é possível destruir um sentimento, podemos “arquivá-lo” num pedaço do coração.
Ele sempre estará ali, presente, adormecido, quietinho. Algumas vezes você vai sentí-lo ali, quente como foi outrora ou como o famoso “aperto” no peito, e é normal. Muitas pessoas vivem assim.
Mas se ele vai ser um peso constante e angustiante ou uma lembrança de algo bom mas que, enfim, acabou… Você quem decide.
Não em um mês ou em um dia, mas… Uma vez me disseram que o amor é paciente. E eu decidi acreditar nisso.
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