É amor. Quer dizer… Tem que ser, não é? Caso contrário não mexeria tanto comigo. Não ia me deixar assim, como se fosse numa abstinência de você. Amor deve ter dessas coisas. Não sei… Mas eu leio e ouço que amor é meio louco. Mas é meio razão também. Deve ser por isso que sempre te perdoo. E por isso que você sempre volta. Não é? Só pode ser.
Não vejo outro motivo para nossas idas e vindas. É, você me machucou muito. E, tudo bem: eu também sei ser cruel quando quero. Mas quando tudo passa, a gente se dá tão bem. E, quando é assim, é porque está certo. Certo?
Não é assim que deveria ser? Essa coisa intensa – às vezes até demais, tanto no bom quando no ruim? Eu não sei porque o seu é tudo que eu conheço a respeito de amor. E, quando eu vejo um filme ou ouço relatos de outras pessoas, eu chego a conclusão de que não é nada parecido com o que temos. E olha… O deles parece ser melhor.
Sabe, talvez eu precise de algo mais tranqüilo agora. De menos erros. De menos traições e brigas. Talvez eu não deva mais te perdoar tanto. Porque eu ainda sinto as dores. Não é porque se tornou cotidiano que parou de doer. Não é porque você diz que me ama que eu realmente sinta o seu amor. Não é mais aquela coisa certa e palpitante que me faz querer ficar para sempre. Não é mais bom suficiente, é? Não é amor, né?
Não.
Não é.