Antes de você começar a chorar por estar sem ninguém no 12 de junho, deixa eu te dizer: você não precisa do Dias dos Namorados. É. Simples assim. Desapega dessa data, porque ela não é importante. Mesmo se você tem o seu parceiro: de-sa-pe-gue.
Há três anos, passei meu primeiro Dia dos Namorados como solteira. E quer saber? Foi demais. Saí jantar a luz de velas e tudo. Com duas amigas. E conseguimos nos divertir por nossa companhia e à custa do romantismo forçado e insatisfação que alguns casais não conseguiam esconder por ter que cumprir o social.
Sabe o que eu acho, de verdade? Dia dos Namorados é um porre. E tentam nos jogar goela abaixo de que, se ele não te der presente, se ela não usar uma lingerie arrasadora, se vocês não saírem para jantar num lugar super lindo (e caro, de preferência), o relacionamento de vocês está falido. Besteira – e das grandes – em nome de status. E eu acho isso uma babaquice sem tamanho.
Redes sociais nos fazem interpretar a vida perfeita, seja para fugir da realidade oposta e/ou causar inveja nas outras pessoas. Mas, sinceramente, por quanto tempo você acha que vai agüentar não encarar a situação verdadeira? Quanto você ainda tem de fôlego nessa corrida que, cedo ou tarde, vai acabar mal?
Se vocês, como casal, gostam de sair no 12 de junho, muito legal também. Comemore a data se ambos se sentem a vontade fazendo isso. Caprichem no modelito e na noite. Mas, entenda: se um não quer, é melhor não fazer nada. A obrigação da coisa toda pode estragar o clima. E eu repito: tudo bem se vocês não fizerem nada.
Você não precisa do Dia dos Namorados. E essa data não deve te incomodar. Se você ainda não curte sua própria companhia, não é outra pessoa que vai te fazer feliz. E se você arrasta o companheiro/a companheira para programação especial por obrigação, tá errado também. Relacionamentos, com a gente mesmo ou com outra pessoa, devem ser leves e sem cobranças superficiais.
O que você precisa mesmo é valorizar diariamente quem está ao seu lado. Ser companheiro – e isso é mais importante que ser namorado/esposa/marido. O que você precisa é aprender que tá tudo ser solteiro. O que você precisa é jogar fora aquele manual arcaico da sociedade sobre “felicidade” e desenvolver o seu próprio jeito de ser feliz.