Onde encontro meu amor?


Aos que estão querendo conhecer um amor, sou feliz em informá-los que a sua busca acabou porque ele está muito mais perto do que você imagina. O amor está dentro de você. Ele não é algo que encontramos fora, mas conquistamos internamente para então podermos compartilhá-lo com o outro. E é dessa busca legítima e sem fim, que venho falar.

Ele é a somatória de duas bênçãos: 1) Plenitude com a vida que você vive; 2) Capacidade de compartilhar essa plenitude (conquistada) com as pessoas à sua volta.

Sobre a Plenitude, é importante entender que nós somos os únicos responsáveis por “colocar a mão na massa” para vivermos em plena satisfação com o nosso dia a dia. Assim: quando eu acordo sinto prazer pela cama que dormi; sinto prazer pelo café da manhã que como e pela companhia dos que compartilham esse momento comigo; sinto prazer pelo exercício que faço (pela manhã ou em qualquer outra hora); sinto prazer pelo trabalho que desempenho e pela companhia das pessoas que convivo ao longo do dia; sinto prazer pelo que decido fazer ao final do dia e assim vai. E todo e qualquer momento em que não sinto prazer (fundamental) deve ser mudado. Ou mudo a interpretação que tenho sobre a situação, ou mudo a situação em si. Simples e ao nosso alcance!

O importante é entender que a nossa plenitude (ou não) é um reflexo direto do exercício do nosso livre arbítrio. Você é responsável pela vida que leva e pelas escolhas que faz.

Feito isso, quando surgem pretendentes ao trono da sua vida, essas pessoas vêm para agregar e não para suprir a sua falta de prazer pelas suas escolhas equivocadas, que não refletem a sua vocação (a voz do seu coração).

Mas ainda falta um ponto na conquista da primeira parte do amor: a compreensão de que a vida é feita de ciclos que tem início e fim. Entender essa dinâmica permite que você se desapegue das situações que não te dão mais prazer para que novas situações e oportunidades (ou pessoas), mais alinhadas com o seu Ser, possam surgir. Para isso é necessário coragem (agir com o coração) para colocar a “mão na massa” e partir pra próxima.

Conquistada a sua plenitude através das suas próprias mãos, entramos no segundo ponto do amor, que é a capacidade de compartilhar essa plenitude com o outro e no limite, a compreensão de que o amor gera sinergia (1 + 1 maior que 2).

Para isso é necessário aprendermos a ouvir e a falar com o outro para que os elementos de sinergia entre nós sejam revelados. Parece simples (e é), mas essa verdade só é revelada se fizermos o strip-tease. Se nos despirmos das máscaras e revelarmos nossa essência ao outro sem esperar nada em troca além da possibilidade do encaixe e da sintonia. Aqui também é preciso coragem (agir com o coração).

A ação do coração é a compreensão das minhas próprias vontades para que finalmente eu possa agir em coerência com elas. E em coerência com quais, entre elas, me dão maior prazer pela vida. É a ação que não visa a conformidade com o mundo externo, mas a plena conformidade com o mundo particular interno.

Atento ao que me dá prazer eu posso compartilhar o meu ser íntegro com o outro e finalmente ver a imagem refletida do amor que eu conquistei.

Em suma o amor é a conquista do meu bem estar com a vida (atentando sempre para os ciclos) e a capacidade de compartilhar esse bem estar com o outro (estando sempre consciente das minhas vontades intrínsecas). Essa conquista precisa ser constantemente renovada e essa busca não tem fim.

Aos que estão em busca do amor verdadeiro, ofereço o meu Amém!

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