Eu AMO festivais de música e sempre que tenho oportunidade, compareço aos que acontecem aqui no Brasil. Lollapalooza, Rock In Rio e Planeta Terra, são alguns dos que eu já passei e adoro a forma como eles conseguem juntar milhares de pessoas, seja com o intuito de ouvir os artistas, curtir com os amigos, conhecer gente ou até mesmo só desfilar e tirar umas fotos pro insta. Um dos meus objetivos de viagem é ir para a California e curtir o Coachella, mas o assunto principal é outro gigante do mundo dos festivais.
Nas últimas semanas rolou na Inglaterra o maior festival a céu aberto do mundo, o Glastonbury Festival of Contemporary Performing Arts, ou simplesmente, o “Glasto”. Em atividade desde os anos 70, é referência no formato de evento e tem se tornado mais popular a cada ano, influenciando outros festivais pelo mundo (como os que eu citei aí em cima).
Desde sempre reunindo os mais diferentes artistas, esse ano não foi diferente. Rolaram os mais diversos tipos e estilos musicais, do mais pop ao mais underground, reunindo todos com objetivo de curtir música, arte e performances. Pensando nisso, separei algumas das apresentações mais legais que rolaram por lá:
Uptown Funk – Mark Ronson
O produtor que já trabalhou com diversos monstros da industria musical, como Lily Allen e Amy Winehouse, estourou esse ano ao chamar Bruno Mars para o super hit Uptown Funk (que eu duvido que você nunca tenha juntado os amigos pra fazer alguma coreografia na hora). Na sua apresentação, ele reuniu a rainha do R&B Mary J. Blige e o grande George Clinton e entregou a mesma animação que a gente sente na versão original da canção.
Bulletproof – La Roux
O duo de eletropop inglês La Roux, ganhadores do Grammy e donos de um dos melhores discos de 2009 tirou todo mundo do chão com a clássica Bulletproof. Veteranos de Glastonbury e com alguns hits na bagagem, eles sabem como animar o público e o charme da Ellie no palco é impressionante. É impossivel assistir essa apresentação e não querer dar uma reboladinha na cadeira e cantarolar baixinho.
Talk Is Cheap – Chet Faker
Um ponto maravilhoso de festival é que ele reúne todo mundo, seja na alegria ou na hora de dar uma sofrida. Nessa segunda parte, o Chet é mestre e não tem como ficar de boa ouvindo essa música. Só consigo pensar naquela bad gostosa que deve ter sido estar lá no meio e cantar “Talk is cheap my darling when you’re feeling right at home” pra afastar de vez o pensamento daquele crush que só sabe falar e não desenrola nunca.
Water Me – FKA twigs
Essa aqui certamente é a representante na parte dos ~artistas diferentes~, seja na aparência, na sonoridade ou na forma de cantar, TUDO na twigs chama atenção e ela é uma artista que vale a pena ficar de olho. Sempre achei que o show dela funcionasse só em lugares pequenos e fechados mas, olhando essa multidão nesse visual de fim de tarde me fez mudar de idéia e desejar poder vê-la por aqui um dia. Talvez você também pense assim vendo ela mais “natural” e dê uma chance.
Ship To Wreck – Florence + The Machine
Não tem como falar de festival sem falar dela. Mesmo que o último disco não seja um dos meus preferidos, eu certamente vou repensar isso vendo as apresentações ao vivo. Já tive oportunidade de ver a Flo duas vezes e no Rock In Rio 2013 ela DESTRUIU, a mulher é uma manifestação divina e mexe com o público de uma forma sobrehumana. Só conto os dias pra que ela volte logo e eu possa fazer minha “performance” padrão com os bracinhos pro alto cantando “DID I BUILD THIS SHIP TO WRECK”.
Essas aí foram as minhas favoritas, mas no canal da BBC tem outras dezenas de apresentações que rolaram nos cinco dias de festival. Diz aí nos comentários qual foi a que você mais curtiu!