Sofrer de amor é algo que todos já passamos, não tem jeito.
Alguns sofrem mais intensamente, outros mais alcoolicamente. Tem até os que mudam de religião, de time, de casa. E cada um faz o que faz, como atitude desesperada pela dor latente, pela confusão entre querer de volta e não querer nunca mais.
As postagens provocativas, filosóficas e reflexivas das redes sociais são retratos de esperança de que o outro leia e tenha um lampejo onde perceba que é melhor voltar e, mais, voltar consertado, sem os defeitos que tinha e que faziam a relação ficar complicada.
Também tem os que postam inúmeras provas de que mudaram e estão melhores, para que o outro veja e pense: “Agora sim, vou voltar, porque ele mudou mesmo”.
Ah, se pudéssemos ter um spoiler da vida…
Íamos saber que não há nada melhor do que seguir em frente. E que se acabou, que acabe logo toda dor, sentimento e rancor. Porque sempre vem um depois. Sempre vem alguém depois.
Se tem algo que eu aprendi nesta vida é que sofrer de amor é ok, uma hora essa dor passa e o que ficam são os rastros exagerados do que a gente fez tentando fingir que não doía. Então é melhor sentir tudo e não mascarar nada.
Sofrer de amor, no fim das contas, é necessário. Nos faz amar melhor, escolher melhor, evoluir. Quem nunca sofreu de amor, provavelmente nunca saberá o que é encontrar um amor melhor e olhar para trás e pensar como era tolo.
E cá entre nós? Nada como ver como éramos tolos e hoje estamos bem melhores.
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