Essa é uma das listas mais difíceis que comecei a escrever, porque já tentei várias vezes começar esse texto de uma forma que não parecesse totalmente clichê, e que passasse uma super segurança para quem estivesse lendo. Mas taí, apaguei todas as minhas tentativas e estou aqui novamente para admitir o seguinte: a gente não é bem resolvido o tempo todo, não somos 100% confiantes “no nosso taco” em todos os momentos e muitas vezes acabamos fazendo uma burrada ou outra por aí pelo simples motivo que erramos mesmo, complicamos muitas coisas e provavelmente isso nunca vai sumir totalmente. Mas juntei aqui pequenas premissas das mais básicas possíveis que aprendi por esse caminho, depois de tanto quebrar a cara e levar alguns pisões no pé, para que vocês possam levar consigo e lembrar sempre que possível.
1. Não deixe de lado o que você quer.
É claro que precisamos nos policiar para não nos tornarmos pessoas egoístas que só aceitam a própria opinião ou só acham que as coisas funcionam do jeito que acha certo. Mas por tantas vezes deixamos o que queremos de lado para agradar outras pessoas e isso é – no fundo – insuportável. Já vi muita gente submissa em seus gostos e atitudes e não há nada mais chato do que conviver com uma pessoa que não sabe o que quer da vida, ou que não se decide para qual caminho quer seguir. Por isso, então, meça suas atitudes parça de forma moderada, sem ser “8 ou 80” e sem deixar de colocar na mesa as suas expectativas.
2. Você não precisa mudar se realmente não achar que deve.
Muita gente (finge) acreditar que precisa mudar alguns aspectos em si próprio, mesmo não achando realmente que isso lhe será melhor. Não caia nessa: ninguém muda quando não acredita que precisa realmente mudar. E isso também vale para você. Para nos sentirmos pessoas bem resolvidas, temos que ter em mente que estamos agindo da maneira que achamos que devemos realmente agir, e não fazer algo porque outra pessoa acha melhor ou não. Não acho que essa atitude se torna egoísta quando somos sinceros sobre como estamos nos sentindo, sobre o que queremos ou não e sobre nossas opiniões. Cada um tem um jeito e não precisamos mudar – ou tentar mudar aquilo que não está nos incomodando, porque dificilmente teremos sucesso nessa empreitada.
3. Você é linda sim!
Fiquei em dúvida de deixar esse tópico aqui para vocês, sem parecer aqueles “livros auto ajuda” que vemos por aí, mas, já passei tantas vezes por aquela situação que te colocam para baixo ou te olham diferente porque você não faz parte do seleto grupo de beldades do universo que resolvi deixar, porque acho que muita gente deve se sentir assim. Não acredite nesses padrões de beleza que vemos por aí, porque, por sorte, não somos todos iguais – os nossos gostos mudam, os nossos princípios, as nossas expectativas e as nossas prioridades são totalmente diferentes. Se ame muito, acima de qualquer coisa e de qualquer pessoa, independente da cor do seu cabelo, dos seus olhos ou do tamanho que você usa de calça. Isso é fundamental para que possamos enxergar que, ainda bem, somos diferentes uns dos outros.
4. Vire a página.
Não adianta bater sempre na mesma tecla quando algo não deu certo ou não correu conforme as suas expectativas. Algumas coisas realmente não dão certo e não fazem mais nenhum sentido quando ficam te atormentando por tanto tempo. Se determinado assunto não ficou totalmente definido para você, então, pule logo para o próximo item. Já, se aquela história chegou ao seu final definitivamente, se o que aconteceu ficou ali marcado na sua história e nada fará com que mude, o melhor que você faz é virar logo essa página e construir novas histórias, deixando qualquer trauma no seu passado. Eu costumo dizer que “caindo que a gente aprende a levantar” e isso é a mais pura verdade para mim. Se algo te marcou e continua empatando sua vida, não tenha medo de continuar e tentar outras vezes. Se nada der certo, você pula para a próxima página novamente e recomeça do zero. Só não vale, de verdade, insistir em passar por cima de histórias batidas que não fazem mais nenhum sentido.
5. Tire a poeira de baixo do tapete.
Por tantas vezes passamos por situações que deixam marcas mal resolvidas pelo nosso caminho e o máximo que fazemos é jogar toda a poeira do que sobrou – ou não – para debaixo do nosso tapete particular. Acreditem em mim, assuntos mal resolvidos estão entre os maiores motivos para que a gente não consiga seguir em frente com nossos planos, estabelecer qualquer tipo de relação com novas pessoas e, principalmente, ficarmos bem conosco. Não deixe assuntos pendentes, resolva o que tiver que ser resolvido por mais difícil que seja, por mais trabalhosos que possa parecer. Faça uma faxina interna e jogue fora tudo o que você escondeu de você mesmo como se fosse um “acumulador” daqueles que vemos na televisão. Como diria minha mãe, só receba visitas se a casa estiver limpa. Ou seja: não force qualquer coisa com outra pessoa se você ainda não está totalmente seguro e resolvido com seus assuntos passados, porque isso não é saudável para você e é muito injusto com a outra pessoa que não tem nada a ver com o assunto.