Eu conheci Marina mais ou menos na mesma época de seu estouro com o lançamento do disco “Electra Heart”, que foi um álbum extremamente conceitual, inspirado na “geração Tumblr” e que traz a cantora encarnando algumas personagens, os arquétipos de personagens típicas da cultura americana. O carro chefe do disco é a música “How To Be A Heartbreaker”.
1) How To Be A Heartbreaker
(We don’t want our hearts to break in two so it’s better to be fake)
Esse álbum trouxe tanto o lado frio e desprendido que quebra corações como o lado sensível e vulnerável que quer ser o papel principal na vida de alguém em “Starring Role”
2) Starring Role
(I wait for you to open up, to give yourself to me.But nothing’s ever gonna give, I’ll never set you free.)
Esse trabalho de Marina, com uma pegada mais pop e uma equipe de produção repleta de nomes famosos e conhecidos é bem diferente de seu primeiro disco “The Family Jewels” que é mais indie rock e new wave.
3) I Am Not a Robot
(You’ve been hanging with the unloved kids who you never really liked and you never trusted)
Mas a galesa chegou agora em seu ápice com o seu terceiro trabalho, “FROOT”, em que aparece um amadurecimento tanto em suas letras como na produção das músicas, aonde Marina mostra que encontrou melhor sua identidade.
4) I Am a Ruin
(I’ve had my share of beautiful men but I’m still young and I want to love again
It’s difficult to say goodbye and easier to live a lover’s lie)
Outro ponto que chama extrema atenção são as letras SENSACIONAIS que refletem essa nossa geração dos vinte e poucos anos muito bem e causa uma grande identificação. Marina já declarou que se não conseguisse seguir com a sua carreira de cantora ela se encontraria na psicologia e isso se reflete extremamente nas suas composições que analisam relacionamentos, comportamento humano e valores da nossa sociedade em suas diversas formas.
É esse amadurecimento a cada disco que fez com que eu tenha gostado mais e mais do trabalho da artista, a própria ja afirmou que não gostava da diferença que soava de suas músicas ao vivo e em estúdio, o que a fez querer ser produzida como uma banda, e isso faz uma grande diferença na sonoridade e a destaca de outros vocais femininos que dominam o pop.