O que eu espero de um homem


O cara, pra mim, é aquele que chega e abafa. Não pela beleza ou por nada específico, simplesmente por aquele savoir faire de quem não tem medo da vida, de quem olha no olho e não tem muito a esconder. Não existe nada, ABSOLUTAMENTE NADA nessa vida, mais excitante do que ser bem resolvido.

Eu não quero muitas coisas em um cara, mas as coisas que eu quero estão difíceis pra caceteeee de encontrar. Estas são:

HONRA
Um cara moderno, com um quê de moda antiga. Da época que os homens honravam suas palavras, eram responsáveis pelos seus atos, assumiam as consequências, davam a vida para não perder a integridade, se fosse o caso. Um cara que assume o que faz, dá a cara a tapa sem medo e sabe como tratar uma mulher.

TRANSPARÊNCIA
Quem tem tempo hoje em dia de ficar fingindo ser o que não é, gente? Quem tem tempo de ficar “enganando” o outro? Ninguém engana ninguém, só engana-se a si mesmo. Sem mais para este quesito… transparência é fundamental para que se viva qualquer coisa VERDADEIRA.

CORAGEM
Esses caras coxinhas, cagões, cheios de nhenhenhem estão muito demodés. O medo excessivo é uma coisa que  me perturba. Não que eu não os tenha, mas eu ajo apesar deles, então no mínimo quero o mesmo do meu parceiro. Acho que os medos não têm poder se não dermos poder a eles. Quero um cara que só tenha essa vida para realizar seus sonhos, para evoluir, aprender alguma coisa. E se não realizou nada, que pelo menos correu atrás de realizar sem se acomodar na merda quentinha da conveniência. No poker, seria aquele cara que manda um all in quando vê que o jogo é bom.

CHARME E PEGADA

Beleza não é fundamental, mas charme é. Pra ter aquele savoir faire que mencionei lá no começo… tem que ter charme! E pegada. O que é pegada? Sei lá, aquele cara que não tem medo de fazer o que tem vontade, mas ao mesmo tempo te respeita e enxerga como a coisa mais preciosa do mundo. É uma ambiguidade, um paradoxo. Uma mistura linda entre o divino e o humano, entre o tesão e o respeito de ser para ser.

BOM HUMOR
Não adianta nada ter todo o mencionado acima se não for para também cometer erros e rir da sua própria cara. Ninguém merece gente que leva a vida muito a sério. O nome disso é chatice! E eu quero dar risada, quero dar muuuuuuuuuuita risada nessa vida, que já é dura demais para ainda ser séria. Eu amo gente que me faz rir, que se observa e ri de si mesma, que sabe o quanto somos patéticos, HUMANOS.

Bom, é só isso. SÓ. É claro que para ter isso, outras várias características estão intrínsecas. Inteligência e atitude, por exemplo. O resto todo são coisas que dão pra negociar. Vale lembrar que estas coisas são características que eu considero ter. Não estou demandando no outro aquilo que não faça um puta esforço para ter em mim mesma. É justo, vai?

Eu sei que não tá fácil, mas só precisa sobrar UM. UM, dentre 7 bilhões. E eu nem pedi pra ter a cara do James Franco… Tá fácil. E você? Qual a sua versão do cara? Quero saber.

Nota do Editor: Alana não é só uma escritora de mão cheia que traz diálogos sobre o cotidiano. Ela também é uma mulher que decidiu buscar a vida dos seus sonhos recalculando sua rota e resolvendo que iria ser feliz a qualquer custo. Para isso, tornou-se uma nômade digital e busca a felicidade viajando o mundo. Lançou seu livro contando sua trajetória e dando dicas pra você que também vive procurando por algo que não sabe o que é ir atrás do que ama. Quer dar uma olhada no livro da Alana? Clica aqui.

Alana

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