Decidi que eu ia te escrever.
E eu acho importante você saber que, por mais que escrever seja parte de mim, decidir coisas não é. Mas isso é só mais uma das coisas que eu decidi e que envolvem você.
Eu decidi que eu precisava tentar tirar um pouco do que eu sinto de dentro de mim, pois eu não quero sufocar em sentimentos que não posso expressar. Eu nunca entendi bem qual o ponto de se querer alguém que não se pode ter, mas a vida é assim e nem sempre nos dá escolha. Essa é mais uma das vezes que eu não tenho escolha, mas preciso decidir.
Cheguei à conclusão que é injusto que você visite minha cabeça tantas vezes e não saia do meu coração hora nenhuma do dia, enquanto eu não sei nem se passo pela rua dos seus pensamentos ou no bairro onde mora o que você sente.
Eu sei que existem dores piores do que estar longe de quem se ama, mas sinceramente
no momento eu não consigo listar muitas.
E eu tenho muito medo.
Eu tenho medo que a gente seja como dois brilhos que vemos durante a noite: uma estrela e uma lua muito brilhantes num mesmo céu, que nunca se aproximam o suficiente para se tocarem e formarem um astro mais bonito.
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