Finalmente chegou a hora! O filme “Cidades de Papel”, dirigido por Jake Schreier, baseado no romance do John Green, está prestes a ser lançado mundialmente. O ETC não poderia ficar fora da pré-estreia, que rolou em primeira mão nas terras tupiniquins no último dia 1º de junho. O que podemos adiantar para vocês? Que a sua espera valerá a pena!
Mas sem mais lenga-lenga, vamos à opinião sobre o filme – mesmo que eu ainda não tenha lido o livro (o que mudará em breve, prometo!).
Ao sair da sessão, pensei em muitas coisas que poderia falar sobre o desenrolar da história, mas a principal delas foi e continua sendo: a gente não precisa de uma Margo em nossas vidas – ou, pelo menos, não deveríamos precisar.
Passamos a vida toda sendo cautelosos demais para corrermos atrás realmente do que queremos de verdade. Achamos que todas as pessoas agem ou deveriam agir da forma que esperamos, porém nem sempre as coisas são assim. A gente espera por anos e anos juntando cada migalhinha dos nossos superplanos que já temos feitos nas nossas cabeças para, então, sermos finalmente felizes, mas esquecemos que a felicidade tem que estar presente hoje também. Encontramos pessoas perfeitas e deixamos de ver que elas estão muito, mas muito longe da perfeição. Ainda, deixamos tanta gente interessante escapar e ir embora pelo nosso simples medo de receber um “não” ou do seu jeito ser muito diferente do nosso.
E a verdade é que, lá no fundo, ficamos sentados apenas observando os dias passarem, com receio de sairmos da nossa zona de conforto, querendo ter tudo milimetricamente planejado antes de conseguirmos dar um passo sequer. E por que precisamos de uma Margo para abrir os nossos olhos? Por que nem sempre é fácil enxergar que a gente precisa de uma aventura, precisamos de emoção e de correr alguns riscos sem ter certeza do que nos espera. Precisamos de uma chacoalhada de onde menos esperamos para que possamos ver coisas, pessoas e momentos que passam em despercebidos pelos nossos dias. Fazer coisas que nunca imaginamos antes e agir, às vezes, só por um momento específico que seja, só pelas risadas, só pelo que ficará marcado na memória.
E assim como nós, Quentin Jacobsen (interpretado Nat Wolff) também não entende as vantagens de sair um pouco da linha. Nutrindo um amor platônico desde criança por sua vizinha Margo Roth Spiegelman (a linda Cara Delevingne), ele deixa passar alguns anos sem ir realmente atrás do que deseja. Até que um dia – ou melhor, uma noite – Margo entra pela sua janela e a vida de Q parece sair um pouco daquela rotina sem muitas emoções e, finalmente, fazer realmente algum sentido.
A história e o final ficarão como curiosidade para que vocês assistam ao filme! E se você já souber o que acontece, vale a pena da mesma forma, pois tem muitas cenas engraçadas e também emocionantes. A trilha sonora é linda e um show a parte, bem como a fotografia do filme que arrepia qualquer um. Outro trunfo, ainda, é a interpretação da Cara e do Nat, que têm uma química incrível, e também de todo o elenco, que parece conviver desde sempre!
Se você leu o livro ou pretende ler, a gente deixa a opinião do vlogger do Perdido nos Livros sobre ele aqui embaixo. Pode conter spoilers. 😉
A estreia nos cinemas é dia 9 de junho, na próxima quinta-feira! Não deixe de nos contar depois o que acharam, hein?
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