No último sábado rolou aqui no Rio o show da Karen Marie Østerd, mais conhecida como MØ, a dinamarquesa de 26 anos que tem sido super hypada pela crítica (e a gente ja falou aqui carregou uma pequena legião de pessoas para a zona portuária do rio, numa casa super maneira e que combinou com a vibe do show, a Sacadura 154.
O clima era mais de balada do que de show, com discotecagem rolando e a galera espalhada curtindo os sets até o último segundo antes dela entrar no palco. MØ entrou no palco com sua trança lá no alto, top esportivo, calça de ginástica, tênis de corrida e também sorria enquanto abria a noite com “The Sea” e todo mundo cantando bem alto.
Ela lançou seu disco ano passado, ganhou mais evidência recentemente após sua parceria com o Major Lazer e fico pensando como deve ser para alguém tão jovem ver todo mundo ali praticamente com a mesma idade curtindo cada momento, cantando e pulando com todas as músicas que iam tocando. O som dela ao vivo ainda é bem parecido com o que a gente ouve no álbum, mas o que mais chamou atenção foi a banda. Um baterista, um guitarrista e um DJ operava o computador com suas bases e tocava uma bateria eletrônica.
Mais MØ porfavø 🙁 Uma foto publicada por pedrenrique (@teqkira) em
A “festa” continuou rolando com alguns dos seus hits: Walk this way, Waste of Time, Red in the grey e teve até sua parceria com a sueca Elliphant, One more. Cada música que ia cantando a deixava mais animada e feliz, ali tão perto era nítido como ela se divertia e curtia junto com a gente. E só foi aumentando a empolgação com um dos momentos mais esperado, o já clássico cover de “Say Ill Be There” das Spice Girls.
A sensação era de estar ouvindo o disco ali ao vivo com o som nas alturas, tudo bem parecido como que a gente tá acostumado com a energia incrível que a banda colocava na apresentação. Depois de cantar “I Dont Wanna Dance”, que ironicamente fez todo mundo dançar e sair do palco por uns momentos como se tivesse ido embora, ela voltou para encerrar com “Glass” e a tão esperada “Lean On” que levou todos a loucura (a ponto de ter até gente invadindo o palco!).
Nessa última, eu vi como que a música é importante em diversos sentidos e como a gente precisa dar chance pra artistas novos. Apesar de algumas comparações com Lana Del Rey e outras artista mais glamurosas e “visualmente atrativas”, a MØ não precisou de palcos gigantes, roupas extravagantes ou nenhum apelo sexual. Só com a banda de apoio, muita energia e suas já conhecidas dancinhas desengonçadas, ela conseguiu fazer uma mega apresentação que me deixou feliz e nostálgico com toda a vibe divertida dela (apesar da falta da minha música favorita, “Never Wanna Know”).
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