Eu não quero ter que batalhar por um amor, nem ter que acordar e dormir todos os dias pensando em formas de mantê-lo interessado.
Eu quero alguém que me ame pelo nada que eu fizer ou também quando eu quiser fazer tudo em algum momento.
Mas, sobretudo, alguém que ame ficar ao meu lado sem fazer nada, ouvindo o ventilador do teto como fundo musical, enquanto apenas descansamos entrelaçados.
Chegar em casa depois do trabalho e ambos acharem que a melhor ideia é jantar pipoca, assim ninguém tem que preparar o jantar, lavar louça e nada, antes de dormir.
E quando acordar no domingo, poder ficar na cama juntos até a hora que não aguentarem mais, sem cobranças, sem nada além do nada para fazer.
Eu quero um amor tão preguiçoso que ele não precise de motivos para existir, apenas exista. Aquele sentimento tão genuíno que ele tem preguiça de se explicar, de entender, de brigar.
A gente pode sair de vez em quando, mas é coisa bem rara e só para constatar que somos perfeitos em casa, no nosso cantinho.
Sabe aqueles casais que vivem com a casa bagunçada, mas ambos estão felizes assim? Eu quero isto.
Eu quero que tenhamos o mesmo ritmo e que de vez em quando a gente resolva arrumar, mas só quando os dois quiserem. Caso contrário, tudo bem.
Ser feliz é simples e eu quero alguém que concorde com isto. Se não for você, tudo bem. Tem outros amores para mim, para você.
Agora, se for você o amor preguiçoso, vem… Porque aqui tem uma rede preguiçosa pra deitar bem juntinho e apreciar o dia passando sem pressa, apenas pelo prazer da sua cia.
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