[intro 02:07]
Vamos brincar?
Shhh…
Shhh…
Silêncio. Aquiete-se. Posicione-se. Hã? Quieta. O que eu disse? …Quieta. Bom, bom. Boa, muito boa. Assim, silêncio total. Só a minha voz ecoa. Ei, nã, nã, não, parada, imóvel. Só quando eu mandar, lembra? Para cá, vem. Isso, isso, vem. Relaxa. Não entrelaça os dedos, solte-os. Cara de tensa… É medo? Relaxa, sem medo. Assim… Linda, muito linda. Agora sorriu. Ha ha ha. E gostosa. É, gostosa demais. Deixa-me olhar você desse jeito. Teus lábios. Quase um altar. Nossa…
S
H
H
H
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Agora tire. Rápido. Sem o romantismo dos amantes lunares, quero a gana libertina, milady. Mon amour. Minha. O quê? Puta? Chamo. Minha puta. Deixa-me sussurrar: pu… ti… nha… Gosta? Arrepia, eu sei, eu sei. Venha, levante-se. Olhe-se aqui. Olhe no fundo dos seus olhos. Olhe você num lugar que ninguém a enxerga. Arde. Queima. Eu sinto. Tsssss. Quente, quente. Sente? Ah, sente [What a wicked game you played to make me feel this way] como você está bem aqui [What a wicked thing to do to let me dream of you], e o quanto você deseja [What a wicked thing to say you never felt this way], respire fundo, e agora deite-se [What a wicked thing to do to make me dream of you]. Putinha.
NO I DON’T WANT TO FALL IN LOVE
with you
Abra. Hmmm. Hmmm. Shhh. Não geme ainda. Ocupe sua boca. Seu sacro buraco. Profane-o. Experimente-se. Seu gosto, teu saboroso gosto. Contorça-se. Mexa-se. Assim, sutil, leve. Dance em meu rosto. Silencio-me, estou falando demais. Aquieto-me em ti. Aperte-me contra ti. Mais, e mais, e mais, e mais, e mais, e mais – ad infinitum.
(…) Desfaça-se em mim. Agora peça, só para sua vontade ser negada, implore, aumente o desejo, inflame-se, venere-me. Meu gosto. Inverta: faça-me implorar, venere-se, um vassalo, puto, teu putinho de luxo – pu… ti… nho. Idolatremo-nos: nossos corpos; idolatremo-nos: nosso desejo; idolatremo-nos: nossa devassidão. E domine-me por completo. Shhh. Silêncio. Sinta-me dentro de ti, apenas. Sinta-se. E teus músculos contraindo e relaxando. A luxúria, pecado pelo ponto de vista ignóbil, mas toda a beleza do prazer. Veja-se bela. Nossas vontades se alinhando. Teu suor, tua saliva, tudo se derramando, transbordando de ti. Teus sacros buracos profanados. Continue. Mais forte. Com vigor, e vida. Batendo contra mim. Puxe-me para você. Puxo-a. Gostosa. Grite. Rompa com o silêncio forçado. E eu a assisto maravilhado. Você é tua, você é inteiramente tua. Completamente nua em tua alma. Mais, mais, mais. Ah. Ahh. Ahhh. AHHH. E morro dentro de ti. Escorre minha morte por ti – meu resto de vida.
Brincamos. Descansemos as vontades. Eu que não a amo. Você que não me ama. Nós que estranhamente nos completamos.
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Silêncio
Every me Every you
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