Aquele momento em que cai a ficha


Não sei se você já sentiu isso, esse momento exato em que você sabe que se apaixonou por alguém. Aquela fração de segundos em que parece surgir a consciência. É uma espécie de reviravolta interna que joga na sua cara “ah, seu otário, tarde demais!”.

Experimentei essa reviravolta com alguns outros amores noutras vezes. Soube que estava apaixonado pelo meu ex no meio de uma gripe em um jantar no Outback. Ele perguntou se eu tava me cuidando e disse que tinha passado numa farmácia pra comprar algo pro caso de eu não ter. E daí eu pensei “caralho, eu tô apaixonado mesmo por ele”. Com outro ex, foi quando eu me dirigia a um café em São Paulo quase à uma da manhã por pura falta de agenda. Entrei, vi que ele estava sentado no final do corredor e tirava os olhos do celular pra sorrir pra mim. Foi nessa hora, andando por aquele lugar em direção a ele, que eu pensei: “caralho, como o bicho é bonito e charmoso e legal e inteligente e mexe em tudo aqui dentro de mim e que sorte eu tenho, né?”. Pronto, apaixonado novamente.

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É um momento que muda tudo, cai a chavinha e tu fica com uma enorme cara de pastel esperando o próximo passo nisso tudo. Você já sabe que está apaixonado e que não tem muito como voltar atrás. Já sabe que vai ficar na porta da sua casa esperando o elevador chegar para levá-lo embora enquanto teu peito acelera e você sente vontade de correr pra dar mais um abraço. Você percebe que as coisas que aparecem na sua vida, nos filmes, nas músicas, nos memes da timeline têm a ver com ele. De repente, vocês criam referências só dos dois, piadas internas, passam a completar as falas um do outro.

Bah, a ficha caiu. E você se sente ridículo porque todas as suas certezas viram um picadeiro de “será que a gente passa o Carnaval juntos ou é cedo demais?”, “será que ele tá na mesma página que eu?”, “será que aquele meme do gatinho pedindo o outro em namoro era um sinal ou ele é só meio bobão mesmo?” e um monte de “será?” que a sua maturidade emocional de uma criança de 12 anos não te deixa responder. E conclui: é difícil pra caramba pensar racionalmente quando tem coração na história.

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