Poucos momentos da sua vida haviam sido tão vergonhosos quanto aquele momento em que ele trocou de posição com ela. Ele estava por cima e, de repente, deslizou pra baixo e a jogou pra cima, como se fosse um passo de dança, uma fluidez tamanha que ele tinha que ser um bailarino secreto nas horas vagas. Ela ficou encantada com a firmeza dos seus braços e aquele movimento perfeito, mas logo se deu conta de que teria que fazer alguma coisa. Devo acrescentar aqui que ela estava na sua terceira ou quarta experiência sexual e nunca antes tinha ficado naquela posição.
“Agora você fica por cima” ele falou diante do silêncio e do vazio, como se fosse preciso explicar o que estava acontecendo.
Ela já tinha visto aquela cena nos filmes, não devia ser muito diferente daquela vez em que ela tinha doze anos e brincou naquele touro mecânico. Mas ela não conseguia convencer a si mesma a arriscar e acreditar que a natureza do corpo humano tomaria conta de tudo. Não. Ela sabia que dentro dela vivia um espírito maligno que jogava seu corpo pra frente quando ela queria ir para trás e a fazia girar em círculos quando ela queria ir para frente. Esse espírito se chamava falta de coordenação motora. Ela não podia ter a ilusão de que iria parecer uma atriz pornô digna de um Oscar, enquanto na verdade faria uma atuação mais similar ao da menina do Exorcista.
Foi tanta reflexão que o coitado do pênis do rapaz, tão ereto e pronto para a diversão, murchou e saiu pela tangente da sua vagina. Ela disse que estava com cólica e escapuliu da casa dele o mais rápido possível.
Muitas teriam chorado de vergonha, mas ela estava disposta a transformar aquela humilhação em glória. Então assim que chegou em casa começou a treinar com o travesseiro. Como o caso era muito sério, ela sabia que aquele não era o momento de ter pudor e convocou as amigas para assistirem e opinarem.
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“Empina o bumbum!” disse uma delas
“Joga o cabelo para trás!” falou a outra
“Coloca as mãos dele no seu peito e usa como apoio!” disse a mais experiente
Depois que dominou a cavalgada básica, ela partiu para a intermediária com as pernas esticadas, também conhecida como “lenta e profunda”. Depois foi a vez da cavalgada invertida e terminou com a quicavalgada (ou cavalgada quicando).
As amigas aplaudiram. Ela estava pronta.
Ligou para a ele e marcou o encontro. Nada de cinema, barzinho e muito menos jantar. Ela queria ir logo para o prato principal: a cama.
Mal entrou no quarto, arrancou a roupa dele e a sua própria como se fossem aquelas calças de stripper costuradas com velcro. Jogou o rapaz na cama e pulou por cima. Ia começar com a quicavalgada logo de uma vez. Quicou uma vez. Ele estava em transe de tanto prazer (e um pouco de susto também). Quicou duas vezes… o pênis escapou, bateu de cara no perínio e rapaz rolou pelos lençóis gritando de dor.
O diagnóstico do médico de plantão na emergência veio quarenta minutos depois: fratura peniana. Ela havia quebrado seu pau.
Fim.
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Gostaram? Bom, esse conto é absolutamente fictício (juro que essa moça não sou eu) mesmo porque pênis não se quebram e “fratura peniana” é um termo incorreto. Quer entender o por quê e descobrir mais um monte de coisas engraçadas e bizarras sobre o pênis? Então clica nesse vídeo do Kama Sussa e bom aprendizado!
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