[+18] Todo mundo espera algo de uma sexta à noite


Há uma frase de uma música do Lulu Santos que nunca me esqueço: “Todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite”. Eu diria não apenas do sábado, mas de uma sexta também, ou de outro dia vadio na semana; se há oportunidade, haverá expectativa.

Saí naquela sexta com a maldade no bolso; por maldade, entenda: as melhores piores intenções. Com uma língua previamente afiada por um esquenta feito da mistura de bebida russa barata de marca duvidosa e suco em pó, bastava deixar aflorar o lado Don Juan se surgisse alguma ocasião. Tive uma discussão prévia com os três amigos que me fariam companhia sobre o lugar que iríamos, o velho embate Rua Augusta x Vila Madalena, problema resolvido com maturidade: Jokenpô.

“1007”, falei após ganhar. Fomos com meu carro, e, milagrosamente, achamos vaga na Bela Cintra, assim, seguimos andando. Não lembro o nome da festa, contudo, estava cheia, bem cheia, fazendo com que ficássemos pouco mais de uma hora aguardando na fila. Lá dentro, de cara, um ambiente escuro recepciona, com um eletrônico pesado que não consegui reconhecer; antes de pegar a cerveja, subi para o segundo andar, sendo recebido por Bang da Anitta, o que fazia a pista parecer um flashmob.

Meus amigos disseram que dariam uma volta lá por dentro, separamo-nos e fui ao bar pegar a cerveja. O DJ soltou um The Weeknd e gerou um coro animadinho de um grupo formado por quatro meninos e duas meninas; as luzes intermitentes, variando de roxo para um tom azulado, permitiram que eu visse um pouco melhor as meninas, e uma delas me chamou a atenção: aproximadamente do meu tamanho, o cabelo ondulado escuro na altura do ombro, pele morena e fazia a linha falsa magra. Combinava vestido com tênis, estilinho mais despojado como pede o instagram. Fitei-a por alguns instantes, esperando ser correspondido… E acabei sendo. Notei que, apesar das risadas que dava, tinha um olhar desconfiado, mas expressivo.

Gastei umas três músicas para tomar aquela cerveja enquanto nos olhávamos mutuamente. Não sabia se ela estava com algum dos meninos, o que me intimidava, claro. Esperava qualquer coisa daquela noite, só não queria sair com um dente a menos. Naquele momento o DJ enfileirava clássicos contemporâneos do indie, indo de Last Nite até The Suburbs, passando pela obrigatória Somebody Told Me. Ela se separou do grupo e seguiu na direção do banheiro, e eu a segui instintivamente; fiquei velando a saída como se brincasse de esconde-esconde. Imaginei que minha presença ali não fosse surpresa para ela. Ao sair, paramos um de frente para o outro, encarando-nos, numa situação meio estranha; o DJ manda Intro do The xx e cria um clima instantâneo. Não sei qual foi minha exata expressão facial, mas tenho certeza que foi um sorriso safado de canto de boca, pois foi isso que ela retribuiu. Sem palavras, apenas na intuição, trouxe-a para mim, encostei-a na parede e nos beijamos com vontade. Um rapaz passa e diz para pegarmos um quarto.

“Jéssica, prazer”, ela fala no meu ouvido, ao que respondo me apresentando. “Nem deu tempo de falar nada, não queria desperdiçar chance falando besteira”, ela sorriu, “Pior foi ter achado que você estava com alguém”, “Não, não estou, só amigos”, “Ah, sim… Vem cá”. Voltamos a nos beijar, dessa vez não nos importando com os olhares, deixando que as mãos nos percorressem livremente. Se uma mão entrelaçava-se nos cabelos, resultando na pegada clássica, a outra contornava cintura e ia até a bunda; ela não se fazia muito de rogada e deixava escapar algumas passadas no meu pau, naquela hora já bem duro, a ponto de ter que disfarçar se eu tivesse que andar.

“Vai ficar aqui a noite toda”, pergunto, “Não”, “Deixa-me levar você embora, então”, ela titubeia, “Ok, vamos”. Lembra-se da disfarçada? Atravessei a balada lembrando o Quasimodo e com a mão na frente do saco; ela se despediu dos amigos, que pediram para que tivesse cuidado e combinaram algum código de segurança. Saímos e subimos a Rua Augusta em direção à Bela Cintra.

Chegamos ao carro, entramos e eu coloquei a chave no contato sem dar a partida. O silêncio se tornara propício para nos atacarmos, por assim dizer. A minha mão esquerda foi por dentro do vestido subindo pela perna esquerda; com a outra, eu a puxei para mim. Ela ficou ofegante e soltou um aaah contido. Passou, então, a me beijar o pescoço, arrepiando-me o corpo inteiro, e a me apertar o pau por fora da calça com vigor. Não demorou em abrir o zíper e colocar para fora, começando uma punheta na medida do tesão em que estávamos. “Vamos para o banco de trás, vem”. Pisei no freio de mão, no porta copos e me arremessei no banco traseiro, a calça na altura das coxas; ela fez o mesmo, porém, ao invés de se jogar desajeitadamente, eu a conduzi para cima de mim numa perfeita montada. Essa coisa de pegada no carro sempre foi gostosa, claustrofobicamente prazeroso, é você e o outro numa caixa se engalfinhando de maneira acrobática. Segurei-a pela bunda e fiz um vai-e-vem, deixei sua saia subir naturalmente com o movimento e sua buceta se tornara espectadora do meu pau. Olhei-a no fundo dos olhos como se a comesse de dentro para fora; ela fez o mesmo. Os lábios da buceta se abriam em meu pau duro, a pele subia e descia, e o contato do tecido sensibilizava a cabeça cada vez mais. Eu a apertava com força, mas nem ditei o ritmo mais, ela se guiava de maneira primitiva por sua vontade. “Me fode logo, vai”. Sorte a minha guardava uma camisinha no porta luva. Posta, ela continuava a montada; sem nos despir, a calcinha foi apenas para o lado e a buceta acolhia meu pau total e delicadamente. Ela respirava fundo em meu ouvido, agarrava-me contra seu peito e me descabelava, o quadril não parava, pelo contrário, rebolava sobre mim sem tirar de dentro e pulava vez ou outra, não para acomodar, mas para dominar. Segurava meu rosto com a mão direita e oferecia seu dedão para ser chupado; eu repetia o gesto. Os vidros ganhavam contornos de cena do Titanic, entretanto, não nos importávamos. Ela continuava com o movimento e eu passei a dar leves tapas em sua bunda, ao que ela responde com um incentivo de vaaai, vaaai… Toda a lubrificação e gozo dela me tomavam a base do pau já. Ainda que ela fosse dona da situação, intensifiquei retomando o movimento inicial, o do vai-e-vem, acelerando e a puxando pelo cabelo, jogando a cabeça para trás e fazendo com que fechasse os olhos. Havia um indisfarçável som de algo que está molhado. Não tardei a explodir num urro meio ator canastrão pornô, enchendo a camisinha por completo (mas preferia estar enchendo ela, confesso). Completamente suados, abraçamo-nos e trocamos alguns beijos sem que ela saísse de mim, com meu pau seguindo pulsante ainda dentro dela, mas que aos poucos foi amolecendo e tive que a tirar de cima. Quinze minutos de descanso, liguei o carro e a levei para casa, morava no Tatuapé, bem próximo de mim; deixei-a, peguei o contato e segui para a minha casa.

Ao chegar sou surpreendido com uma mensagem: “Cadê você, ô caralho!”. Havia esquecido meus amigos na balada. Todos esperam alguma coisa de uma sexta a noite… Eles me esperariam.

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