Transar apenas para satisfazer as necessidades do corpo é ótimo. E necessário, muitas vezes.
No entanto, sempre estaremos sujeitas a nos envolver mais do que deveríamos, gostaríamos ou poderíamos.
Por mais que neguemos esta nossa tendência ao apego, por mais que queiramos nos fazer de fortes e absolutamente capazes de controlar este ímpeto (e somos capazes, sim), muitas vezes, nos deixamos levar mesmo assim.
Justamente por gostarmos muito daquele Pau Amigo é que é tão perigoso gostarmos de todo o resto que vem junto. E o mais complicado é que, nesta hora que é a hora de parar, é a hora que mais queremos mais e mais.
E não será mais pelo motivo inicial: o sexo só pelo sexo. Será porque estamos envolvidas, mesmo que não consigamos admitir nem para nós mesmas, por isso não seremos mais capazes de dizer não.
A maldita esperança toma conta e as expectativas, ainda que tímidas, começam a surgir. As desculpas para que possamos explicar nossos rompantes de possessão ou nosso ciúme fora de hora. Nós rimos, fingimos que era brincadeira, nos tornamos mais carinhosas e dedicadas.
Tentamos ser notadas além do sexo, mas ainda somos incapazes de assumir que queremos mais que isso. Até mesmo se somos questionadas, negamos. Talvez, este seja o maior erro: negar o óbvio e o que tanto queremos. Por que não admitimos que ele também possa estar querendo mais que isso? Negamos automaticamente, como se isso fosse um defeito.
Conversamos entre amigas como se fosse uma doença se deixar envolver, mas sabemos que todas ali se deixam também ou já se deixaram alguma vez.
O maior perigo do Pau Amigo é que ele é amigo. E amigo é tão bom, tão completo, tão tudo o que queremos, que o se o pau também é bom, já era: vira paixão.
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