A coluna é indicada para maiores de 18 anos e se você for menor, deve fechar imediatamente o post.
Hoje a gente estreia a [+18] no blog. A proposta da coluna é falar sobre sexo de maneiras diferentes, com artigos, contos e crônicas sobre todo o universo sexual e imaginário que é atribuído a ele. O principal: aqui não tem lugar pra tabus.
Pra começar, temos a linda Amanda Armelin botando fogo na casa com um conto. Sejam bem-vindo aos [+18].
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Nunca teve vergonha de admitir: gostava da vida a dois. Desde que se lembrava por gente, levava todo e qualquer rolo que encontrava no meio do caminho a sério. A típica dama na mesa, puta na cama. Essa sim, gostava da coisa. E no fundo, sabia que fazia direitinho: tinha prazer em ver o cara se contorcendo pra não gozar rápido e judiava ainda mais, só pra impor ainda mais seu ar de dominatrix.
Sabia que nem todos lhe entenderiam: gostava de detalhes, de coisinhas românticas e beijos na boca. Era fã de preliminares e massagens. Velas, cheiros e comidas sempre faziam parte do ritual que ela tanto adorava ter. Mas na hora H, ahhhh, ela se transformava. Em meio a puxões de cabelo e arranhões com olho no olho, derramava parafina e gemia alto na orelha dele, porque não tinha vergonha de mostrar para os vizinhos que sentia prazer.
Gozava várias vezes a fio, sem pudor, sem restrições. Preferia sempre quando estava por cima. Adorava a visão superior que tinha, e a maneira que conseguia lhe prender as mãos com algemas lhe atordoava os sentidos enquanto ele fechava os olhos e se concentrava para não gozar.
Ele sabia que a provocava ainda mais toda vez que balbuciava “gostosa” em seu ouvido e por isso, sempre o fazia. Era quase um gozo certo, e ela adorava. Sentia-se MESMO a mulher mais gostosa do mundo. Até hoje, ele confessa: se espantava com ela nas primeiras vezes. Não reconhecia aquela menina meiga e doce naquela mulher rebolando em seu colo, com os dentes cerrados, corpo todo suado e os olhos fixos nos dele. Aquela transformação o excitava ainda mais. Delícia saber que a mesma mulher que pedia há minutos atrás que ele lhe amarrasse as mãos era a mesma que naquela manhã havia acordado pedindo cafuné.
Entre transas rápidas na escada de incêndio do prédio e almoços de família onde seus avós a elogiavam, eles se apaixonavam sempre mais. Os ataques repentinos que ela tinha sempre o deixavam com o coração acelerado: de sexo oral no elevador, foto dos peitos no meio do expediente que, somados à janta fresquinha em casa e carinhos na hora de dormir lhe faziam sentir que ela era uma mulher completa.
Ele adorava ter as duas. Ela adorava ser as duas. Achasse errado ou julgasse quem fosse, eles nunca ligariam. Eram felizes assim: ele pra “elas”, “elas” só dele, e fim.
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