7 lições que aprendi com meus avós


Tive e tenho até hoje a oportunidade de conviver com meus dois avós maternos, mas nem sequer conheci os por parte de pai. Acho que eu tô no meio do caminho de quem tem avós e de quem não tem. Não quero deixar ninguém com água na boca, mas ter seus avós por perto é uma coisa maravilhosa. Por isso essa lista vai fazer algumas pessoas se identificarem com cenas que já presenciaram e outras sentirem um pouco do gostinho que é conviver com nossos nonos/nonas, abuelos/abuelas, véios/véias. Independente disso, para todos, e também para mim, essa é uma lista de ensinamentos.

1 – A paixão e o tesão podem acabar, mas o amor pode durar para sempre. Meus avós estão casados há quase 60 anos e eu ainda me impressiono com o jeito como eles cuidam um do outro. Com o jeito que a minha vó ainda sente ciúmes do meu avô e do jeito como meu avô quer estar sempre contrariando ela. Isso deve ser amor.

2 – Uma relação bem construída e forte é o que torna esse “amor eterno” possível. Hoje em dia as nossas relações são muito volúveis, as pessoas são muito egoístas e a gente se espanta com a velocidade com as pessoas trocam de parceiros. É claro que essa é uma questão cultural da nossa geração, mas se você está procurando um amor para a vida toda, saiba que é muito importante construir uma relação forte, baseada no diálogo. Aprenda a consertar os defeitos da sua relação e não a trocar por uma nova cada vez que a sua antiga tiver um problema.

3 – Brigas não significam falta de amor. Meus avós estão casados há muito tempo e eles brigam quase o tempo todo, o que eu considero normal. Não é fácil conviver com o outro, aceitar seus defeitos e viver em harmonia o tempo todo. O que eu quero dizer é que, se você briga com seu parceiro isso não significa que o amor acabou. Bem, não sempre, às vezes é isso mesmo. O importante é saber o tipo de relação em que você está e como sair dessas brigas da melhor maneira possível.

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4 – Não guarde para você algo que você precisa falar/desabafar. Essa dica vale para qualquer tipo de relação seja amorosa, familiar ou profissional. Guardar rancor por alguma coisa faz mal para a saúde! Fale, converse, mostre que você não está satisfeito com tal atitude. Isso pode gerar uma discussão ou até mesmo uma briga, mas vai ser melhor do que aquele problema te consumindo por dentro. Seja sincero, fale numa boa, peça desculpas e também saiba perdoar quando achar que deve.

5 – Estejam de acordo sob os aspectos da criação dos filhos e da família. Não é necessário que vocês pensem exatamente igual sobre toda e qualquer filosofia de vida, mas é importante que entrem em acordo ou achem um meio termo. Na hora de escolher construir uma família, mais do que nunca precisamos ter a cabeça no lugar. Se os pais não se entendem sobre isso, um sempre será o vilão e o outro mocinho aos olhos dos filhos.

6 – Nem tudo são flores. Qualquer relacionamento passa por altos e baixos, momentos bons e ruins, é preciso saber isso de antemão. Seja para querer construir um casamento longo e duradouro ou apenas para um amor de verão. Aprenda a ver o ponto de vista do seu parceiro e a respeitar, ainda que você não esteja de acordo.

7 – Tenha paciência. Acho que essa é a parte mais difícil da convivência e é a base para todos os outros pilares. Isso é muito importante no dia a dia e sobretudo, quando estiverem mais velhos. Nem sempre vocês irão concordar, muitas vezes irão brigar, mas há de se ter paciência para colocar as coisas em ordem e principalmente para aguentar os nervos a flor da pele de quando envelhecemos.

Nepomuceno

 

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